Uma casa conectada, também conhecida como casa inteligente – do inglês, “Connected Home” – é uma casa que possui sistemas avançados de automação para providenciar monitoramento e controle sobre as funções de toda a construção, como por exemplo controles de temperatura, multimídia, portas e janelas. Uma outra definição dada pelo Departamento de Comércio e Indústria (DCI) do Reino Unido em 2003 foi a seguinte:
Uma habitação que incorpora uma rede de comunicação que liga os aparelhos elétricos e serviços essenciais, e permite que eles sejam controlados remotamente, monitorados ou acessados.
Essas casas são “inteligentes” por providenciar um feedback e tomar decisões em tempo-real sobre tudo que acontece em seu ambiente. Por exemplo, um dispositivo de temperatura poderá regular a temperatura do ar condicionado para mais frio ou quente dependendo da temperatura externa ou das pré-definições do usuário. Um sistema de regulagem de luz também poderia regular o quanto de luz entra pela cortina da janela, luminária ou lâmpada do cômodo assim contribuindo para redução do consumo de energia, um de seus pontos principais.
Não necessariamente uma casa conectada deve ter uma smart TV, mas geralmente possui. A casa conectada é uma evolução advinda com a Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things) e tem potencial para nos próximos 20 anos gerar de 10 a 15 trilhões de dólares para o mercado global. Estima-se que ao final de 2015, cerca de 25 bilhões de dispositivos conectados à Internet estejam em uso, e destes, 4.9 bilhões são dispositivos inteligentes, chegando a casa dos 25 bilhões até 2020